palmas.duas da tarde.vim aqui trocar dois ou três rancores por notícias suas. minha passionalidade pelo caminho certo e distante de suas idéias. mapa. verde. úmida flora. chuvas e sóis. sento nesse bar infécto tomando essa coca cola e choro. te ligo a cobrar,te ligo pra me buscar. desisto no segundo toque e atravesso a rua sem pressa e sem pagar. pego um táxi e vago por puro abandono e desconhecimento. a exemplo dela[ ] eu também canto o motorista na sutileza embaraçante, enquanto fumo essa porcaria que comprei. a fé eu não driblo, cedo numa esperança desconcertada.aqui não há tantos ângulos quanto imaginei. seus olhos míopes são mesmo assim tão importantes? uma pausa desta na vida, para congelar em fotografias esse fim de mundo? queria ter pesado mais que essa fauna e flora insípida. divago nessas coisas enquanto lembro e rodo anônima por este instante ponto surdo no mundo. lembro da lente ,lembro de outros olhos, menos caros e mais fora de foco. páro sem muito porquê e caminho a pé me perguntando sobre a minha presença: que que eu tô fazendo aqui?
vim ser objetiva, vim atrás desse flash de memória boba, que ainda enche meu saco em algum lugar que não concebo bem. racionalmente - você diria. racionalmente marco um encontro ás oito, chego ás sete, tomo dois uísques pra ficar com aquela cara. gravo em câmera lenta cada movimento desde o início seu por aquela porta inédita de bodega provinciana. fixo som/movimento,som/movimento,som/movimento, sincronizo, ponho legendas e elaboro esse fim protelado, arremessado kilometricamente para um cafundó tropical. quero gravar bem esse momento para preparar lutos e afins, quero te tirar de trás da camera e te pedir um close, destes que carregam na pupila fazendo parecer que ainda há vida. e é isso,meu querido. a gente só precisa disso, pede pro garçon ali tirar, não pergunte muito, faça o que eu tô pedindo, que perigo há, e sorria. fala xis, fala puta que pariu, fala eu te amo ou qualquer dessas bobagens que são passíveis de você, tão covarde escondido aqui atrás de floresta, distância e tempo.dá a mão.plãff.era isso.vim buscar essa foto para meu álbum de ano-velho. faz quantos anos?
vim ser objetiva, vim atrás desse flash de memória boba, que ainda enche meu saco em algum lugar que não concebo bem. racionalmente - você diria. racionalmente marco um encontro ás oito, chego ás sete, tomo dois uísques pra ficar com aquela cara. gravo em câmera lenta cada movimento desde o início seu por aquela porta inédita de bodega provinciana. fixo som/movimento,som/movimento,som/movimento, sincronizo, ponho legendas e elaboro esse fim protelado, arremessado kilometricamente para um cafundó tropical. quero gravar bem esse momento para preparar lutos e afins, quero te tirar de trás da camera e te pedir um close, destes que carregam na pupila fazendo parecer que ainda há vida. e é isso,meu querido. a gente só precisa disso, pede pro garçon ali tirar, não pergunte muito, faça o que eu tô pedindo, que perigo há, e sorria. fala xis, fala puta que pariu, fala eu te amo ou qualquer dessas bobagens que são passíveis de você, tão covarde escondido aqui atrás de floresta, distância e tempo.dá a mão.plãff.era isso.vim buscar essa foto para meu álbum de ano-velho. faz quantos anos?
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