quito dívidas passadas com presentes silenciosos. tenho pés de plumas quando preciso ousar batidas íngremes, percebe? tenho vigas firmes nas sensibilidades ressentidas, mas nem mais choro.

eu que semana passada aprendi a gostar de rímel.não, não é escapismo como dizem, é um olho alongado enfeitando um calo de vida. pra minhas amarguras, essas aí, adoço vozes. eu amarga que não falo mais "argh". falo "eca" a morrer de rir.

pra viver então, não há outro jeito: o meu escárnio se revelando sorrateiramente,
na minha aparência frágil e inocente. sou caçador em pele de cordeiro, mas tenho um lobo- star no meu espelho [autografado].

eu foda. aprendi a gostar de rímel. e de mim.

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