póstuma semana

fogem palavras,
fogem dias,
fogem de mim,
de minhas agressividades tontas,
de meu mau humor ou seja lá o que for.
eu descontrol ,
ácida como em poucas vezes ,
marco com meus dentes
a carne de inocentes.
lambo com lingua afiada
os vermes complascentes.
satã, belzebu, exu-caveira fazem a festa,
enquanto são jorge tira férias em marte.

e eu vivo meus dias de lua:
dias sim ,
dias não ,
dias talvez ,
dia a dia rotina hell ,
dias de retinas help.
no refrão da vida que me dá tédio ,
esgoto meus vocabulários chulos ,
diretas felinas, mordidas caninas.
atrás do eutanásico repouso, durmo.

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