torpe é a noite que me toma em desanestesias . olhar digno sobre mim e minhas importâncias me perguntam: percebe?
- se?
titubeio, cerro os olhos em profunda consideração. confusão. é difícil dizer de onde se fala, ainda que sempre noturnamente de um quinto andar que me eleva em submissões várias. térrea e horizontal numa cama escura ,de onde vejo minhas estrelas a desabar antes da supernova, eu durmo submersa donde subversões perveseiam- se em hibernações minhas. sim. quando? é a pergunta que me toma, que eu me dou, que eu laço e me lanço como num encontro. quando é que se dá a verdade de mim mesma? blá, blá, blá diurno não me esquiva de mim. não espero mais telefonemas meu, ainda que guarde, distraidamente, meu próprio número na agenda. tento o desvício de dependências tais, as mesmas do "não-mais". não escolho, mas não por falta de vontade. verdade. coleciono então atada, desejos que se acumulam e bonificam. um dia eu troco e deixo troco pra uma vida que anda me pagando mal, turvando meus olhos e enganando meu tato.
- se?
titubeio, cerro os olhos em profunda consideração. confusão. é difícil dizer de onde se fala, ainda que sempre noturnamente de um quinto andar que me eleva em submissões várias. térrea e horizontal numa cama escura ,de onde vejo minhas estrelas a desabar antes da supernova, eu durmo submersa donde subversões perveseiam- se em hibernações minhas. sim. quando? é a pergunta que me toma, que eu me dou, que eu laço e me lanço como num encontro. quando é que se dá a verdade de mim mesma? blá, blá, blá diurno não me esquiva de mim. não espero mais telefonemas meu, ainda que guarde, distraidamente, meu próprio número na agenda. tento o desvício de dependências tais, as mesmas do "não-mais". não escolho, mas não por falta de vontade. verdade. coleciono então atada, desejos que se acumulam e bonificam. um dia eu troco e deixo troco pra uma vida que anda me pagando mal, turvando meus olhos e enganando meu tato.
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