ouso batom rosa e punhos fechados. pouco sei de mim: femina felina tosca porca parda rubra quase morta,
abro breu ao fim da noite. eu, que com estrelas empunhadas nos dedos, astrologizo saídas táteis nos efêmeros corpos circundantes. em um copo docedose de bobbagem horrorizo-me. meus cabelos conhaque a cheirar cigarro, minha lingua mordida, meu medo no bolso,ouço.
ajeito a máscara e dançodançodanço danço dançodanço.
descabelada, derramada, perco brilho inebriada: estrelas pelo chão, dedos nublados, os olhos borrados.
na frente do espelho só sei de uma coisa: debaixo disso há mais que isso.
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