aos improváveis
se não sou assim,
não me desculpo.
nem sinto muito.
tenho palavras bem alinhadas numa língua certa-
isso,a príncipio,reis e reinos tais, me basta.
me basta e me sobra em gestos extensos e inquietações idem.
nada mal
sei de rancores, de amores, paixões e amizades
e não me endureço (certeza) ,
nem me amoleço (destreza) com elas.
transito sem aquela volubilidade,repito:
sei de mim.
isso por que os flexíveis me atormentam
a despeito de qualquer exigência e bom tom.
bom tom?
bom tom é o caralho,
e caralho é luxo.
é provável
já aí não sinto muito,
vão falar eu sei, mas não sinto.
defina
defina e me coloque á disposição,
distração dos bem trajados em personalidades convencionais.
boderlines?
estranheza dividida com os PMD´s
compartilhadas em salas de anônimas
histórias que se declaram ás paredes surdas.
rudes e egoístas nada escutam,
apenas o barulho da fumaça de cigarro
a despir pulmões encarcerados.
e os cúmplices...oh putz, tenho clãs, sim os tenho.
egoístas anônimos
a trazer a marca na fronte:
expressões que me delineia várias.
anônima?
travo meu nome em cada esporro,
em cada certeza insistida,
em cada exigência de despropósito.
que importa o quê e o por quê de quando num onde talvez?
travo línguas em sentidos duros e nem me atropelo,
me persigo, mas vocês? não admito.
admoestada não.
eu denuncio.
tantas negativas me denunciam eu sei.
mas qual o preço que se paga?
eu?
comigo eu pago.
só pra ver, voyer, a face extensão minha,
a perpetuar estranhezas inerentes
tão rechaçadas convencionalmente.
não dou mais bom dia e a noite a mim não se dá
brocha de tudo,
eu sei.
Nenhum comentário:
Postar um comentário