o fosso da palavra-osso ou caveiras de sentidos ou leituras de um caderno antigo ou quem foi afonso penna?



pensamentos assíduos rondam metáforas antigas:
a palavra antes tão dita, agora guarda o vácuo do precedente contido sentir.
pra onde foram estremecências, entrelinhas & intuições fisgadas na ponta sutil?
um sabe-se lá resigna minhas insistências.
no cemitério de meus sentidos, vago amnésica e incauta,desacreditada dos fantasmas que antes em arrepios me açoitavam.

[buuuu...]

de repente não cabe a ninguém entender, não te cabe, não me cabe.
excedo sim, intangivelmente em sensações que não controlo e nem nomino.não domino.

tento o luto.
balbucio palavras mortas enquanto abandono senticências necrosadas.

sem melancolias, caminho viva, em corpo e texto, pela afonso penna.

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